segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Novos tempos...

"Pai, dai-me bons pensamentos
Pai, dai-me boas palavras
Pai, dai-me bons sentimentos
Pai, livrai-me das más vibrações.
Pai, dai-me bons fluídos...
Pai, dai-me bons fluídos."

Santa mãe, alimentai meu coração de doçura, minha alma de tranquilidade, meu espírito de paciência.
Que a nossa nova viagem da vida seja de paz, de aprendizado, e de resistência.
Que muita alegria cruze nossos caminhos, boas intenções se aproximem, e o pão de cada dia não nos falte. à mim, que seja concebido dissernimento e bons olhos para todos os momentos.
Conseguiremos alcançar nossos objetivos.

XX

Cada um traz consigo uma contribuição, para o mundo, bem peculiar. Ninguém lembra, e nem quer saber se Beethoven era surdo ou Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico e, até, se Elvis era obsessivo... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis. Cabe, a cada um de nós, mudar os olhares sobre nós mesmos e concentrarmos esforços para descobrir os pontos fortes. Nem as pernas tortas de Garrincha, nem as notas baixas de Albert Einstein impediram que eles chegassem ao topo do sucesso. Cada pessoa tem um talento insubstituível. Com certeza.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ser criança é sentir-se livre para viajar no tempo e no espaço recriando aventuras e inventando novas formas de ser feliz.


Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções.
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo.
Ser criança é chorar sem saber porque.
Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora.
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue.
Ser criança é acreditar, esperar, confiar.
E é ter coragem de não ter medo.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas.
Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama.
Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige.
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de sabedoria genuína e peculiar.
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios.
Ser criança é acreditar que tudo é possível.
Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível.
Criança é saber nada e poder tudo.
Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.
E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.
O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território.
Aquele pedaço que justifica todos os percalços e que dignifica todos os tropeços.
A ingenuidade restaurada no dia-a-dia e que o transforma em herói ao reler as histórias de sua própria vida, narradas pela criança que o abraça, nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado.
O tempo do princípio, da origem, da própria essência.