quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coca-Cola Faz Mal, Pare!


ÁGUA

Um copo de água corta a sensação de fome durante a noite para quase 100% das
pessoas em regime.

É o que mostra um estudo na Universidade de Washington.

Falta de água é o fator nº. 1 da causa de fadiga durante o dia.

Estudos preliminares indicam que de 8 a 10 copos de água por dia poderiam
aliviar significativamente as dores nas costas e nas juntas em 80% das pessoas
que sofrem
desses males.

Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na
memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focalizar
um écran
de computador ou uma página impressa.

Beber 5 copos de água por dia diminui o risco de câncer no cólon em 45%,
pode diminuir o risco de câncer de mama em 79% e em 50% a probabilidade de se
desenvolver
câncer na bexiga.

Você está bebendo a quantidade de água que deveria, todos os dias?

Coca-Cola

Em muitos estados nos EUA as patrulhas rodoviárias carregam dois galões de
Coca-Cola no porta-bagagens para serem usados na remoção de sangue na estrada
depois de
um acidente.

Se você puser um osso numa uma tigela com Coca-Cola ele se dissolverá em dois
dias .

Para limpar casas de banho: despeje uma lata de Coca-Cola dentro do vaso e
deixe a 'coisa' decantar por uma hora e então dê descarga.

O ácido cítrico na Coca-Cola remove manchas na louça.
Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis
esfregue o pára-choques com um chumaço de papel de alumínio (usado para
embrulhar alimentos)
molhado com Coca-Cola.

Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis despeje uma
lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

Para soltar um parafuso emperrado por corrosão aplique um pano encharcado com
Coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos.

Para remover manchas de graxa das roupas despeje uma lata de Coca-Cola dentro
da máquina com as roupas com graxa, adicione detergente. A Coca-cola ajudará
a remover
as manchas de graxa. A Coca-cola também ajuda a limpar o embaçamento do
pára-brisa do seu carro .

Para sua informação:
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.

Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.

Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuinte
para o aumento da osteoporose. Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na
Alemanha para detectar
o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir e 10 anos
(pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação
dos pais.

Para transportar o xarope de Coca-Cola , os caminhões comerciais são
identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o
transporte de materiais
altamente corrosivos.

Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a Coca para limpar os motores de seus
caminhões há pelo menos 20 anos.

Mais um detalhe: A Coca Light tem sido considerada cada vez mais pelos médicos
e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação
Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema
nervoso.

A pergunta é: Você gostaria de um copo de água ou um copo de Coca-Cola?





quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Leite, só de mãe!


Leite
Antes de mais nada: leite, só de mãe. Todo animal mamífero mama no peito até poder alimentar-se sozinho, mas é no peito de sua própria mãe. As histórias de Rômulo e Reno, amamentados por uma loba, e de Tarzan, criado por uma macaca, e de Mowgli, criado também por uma loba, são meras exceções que confirmam a regra: leite, só de mãe.
Sangue
Leite é sangue que deixa de correr pelo umbigo e sai pelo bico do seio. Até do masculino, afirmam as Amigas do Peito, se for bem sugado: a glândula desperta. As mães-de-leite que o digam, se é que ainda existem, criando no peito o filho dos outros -- que passava a ser seu, com seu sangue circulando pelas veias. 
E na boca a criança começa a aprender. Tem que puxar, tem que querer, às vezes chora de tão difícil que é no comecinho. Para a mãe às vezes também é difícil, encontrar a melhor posição às vezes leva uns dias, às vezes cansa. Mas sempre acabam se ajeitando. Da boca do neném o leite desce para o estômago, de lá para os intestinos, ativando no corpinho tudo aquilo que está pronto a funcionar. Devagar, devagarinho, deixando o tempo passar...
Arrotos, golfagas
Arrotou? Golfou? É normal. Golfada é uma sobra pequena de leite, diferente do vômito, que é grande e sai com muita força. Golfar acontece de vez em quando. Mas arrotar em que ser sempre, até duas ou três vezes depois de mamar, ou mesmo no meio da mamada, senão o bebê fica agoniado. (*1)

E ele dorme, come cresce. Logo abre os olhos, logo dá um risinho, vai ficando com um jeito que é só seu. Acorda somente pra mamar ou porque está molhado e se sente incomodado. Não está pronto para ir a luta, tem que ser cuidado, e sobretudo tem muito direito ao que é seu: como diz minha mãe, aquele leite ali do peito o bebê trouxe com ele. É dele, não lhe pode ser negado.
Leite fraco
Fraco? Estão aí os organismos mundiais de saúde para atestar: mesmo o leite da mãe anêmica, aquela típica biafrense, é nutritivo para o filho. As reservas biológicas da mãe se escoam todas para o filho.Mãe, só tem uma. leite, só de mãe.
Leite de vaca
   -Ah, mas um leitinho de vaca bem fresquinho... Eu fui criado com leite de vaca, sabe? A gente tomava uns dez litros por dia lá na fazenda. Era bom demais...
Pâncreas, lactose
Tirem-me da frente de uma tigela de nata! Leite de vaca é uma gostosura, e também se não fosse, não fazia o sucesso que faz. Docinho, né? "Mui" doce, 3 vezes mais que o leite humano. O açúcar dele chama-se  lactose. Para digerir essa lactose o pâncreas tem que fabricar uma enzima chamada lactase, ase, com a. Mas vejam só, na maior parte do planeta você só produz essa enzima até, no máximo, os 7 anos de idade. Daí pra frente a natureza acha que já dá pra você se virar sem leite, e até sem mãe, que afinal você já tem todos os dentes.
Gases, fígado, alergia
Mas vamos supor que você goste de um leitinho, então todo dia vai lá e pá, café com leite, copinho de leite no bar, leitinho quente antes de deitar. E o intestino péssimo, cheio de gases; o fígado esquisito; alergia na pele; peito encatarrado; uma sensação de cansaço, vista fraca, preocupações intensas.
Vai ao médico. Exames. Paranoias. Remédios.
Lactase
Agora, pega uma lente de aumento e olha bem no fundinho do diagnóstico que tá lá: deficiência de lactase, ase, com a, a enzima que dissocia o açúcar do leite.
Sutil, não é mesmo?
Nada errado com o leite: você é que é deficiente, viu?
E ainda por cima, sabe-se lá com que você andou misturando esse leite?
Judeus, leite com carne, proteínas, estômago
Quê? Com carne? Valha, que as pragas de Moisés não te caiam sobre a cabeça. Imagine que a religião judaica é cheia das recomendações alimentares, e uma delas diz para nunca misturar o leite da mãe com o sangue do filho. Passando por alto parece uma coisa assim romântica, sentimental, quando eu era pequena pensava que era para a vaca não ficar triste porque o filho ia ser comido, mas não é bem isso. É que tanto a carne quanto o leite são proteínas completas, o que já dá um certo trabalho ao estômago, e ainda por cima são de tipos completamente diferentes. O suco digestivo que serve para a carne não serve para o leite. Isso quer dizer que logo apodrece algo no reino do estômago, às vezes pinta como azia, má digestão, salta um sal de fruta!
Mistura de alimentos com leite e seus derivados
Carne e queijo, queijo e ovo, ovo e leite, ovo e carne, cuidado. E a mesma coisa com relação à mistura com proteínas vegetais: se você juntar feijão com ovo, um dos dois provavelmente não será digerido e aí o seu bem estar dança.
Cálcio
   -Ah, mas um leitinho... E de mais a mais, de onde meu filho vai tirar cálcio se não beber leite?
Folhas verde-escuras, algas marinhas, gergelim
Boa pergunta. Mas de onde a vaca tira tanto cálcio? Do capim. Elefantes e outros herbívoros de grande porte também. As folhas verde-escuras da mostarda, da couve, da salsa, das algas marinhas, o gergelim, a castanha-do-pará, alguns chás como o banchá, e o chá verde, missô, dente-de-leão, folhas de nabo, trigo sarraceno, grão-de-bico, queijo de soja, soja verde (*2 clique aqui), feijão mexicano, melado de cana, tudo isso tem cálcio, e muito.
Agora vê:
Fontes de cálcio
100 gramas de leite humano...  35 mg de cálcio,
100 gramas de leite de vaca.. 118 mg de cálcio,
100 gramas de leite de cabra. 129 mg de cálcio,
100 gramas de queijo de soja.128 mg de cálcio,
100 gramas de salsa.............. 203 mg de cálcio,
100 gramas de grão-de-bico. 150 mg de cálcio,
100 gramas de gergelim....... 1160 mg de cálcio,
100 gramas de alga hijiki..... 1400 mg de cálcio,
100 gramas de alga kombu.... 800 mg de cálcio.

Coalhada, gordura, catarro, espinhas
Pois é. E as fontes vegetais de cálcio são todas fáceis de assimilar. A proteína do leite materno,  albumina, é própria para gente digerir. Mas a caseína, que é a proteína do leite de vaca, é barra pesada. Pode deixar seu bebê com diarreia, mal estar, alergias. Por isso é que os antigos tomadores de leite preferiam sempre coalhada, iogurte, leitelho, queijo. O processo de fermentação pré-digere as proteínas. De qualquer forma, como uma alimentação rica em leite de vaca sempre vai ser excessiva em relação às necessidades humanas, o excesso irá se depositando pelos cantos. Em forma de gordura sob a pele; como catarro pegajoso nos brônquios, intestinos e pulmões; como açúcar, infernizando um tanto a vida do pâncreas e do fígado e depois se convertendo também em gordura; e finalmente como excesso mesmo, proteína não assimilada que fica rolando pelo sangue e acaba infeccionando em algum lugar. Espinhas são isso, proteína que apodreceu e o corpo quer eliminar.

Tem mais: o leite que se vende por aí quase não tem gordura, e a gordura natural do leite é fundamental para a absorção do cálcio.
Cálculos, calcificações, Sol, exercícios
Outra coisa: não há um consenso científico sobre as nossas necessidades diárias de cálcio, porque isso varia muito de pessoa para pessoa. A gente transmuta os alimentos dentro do corpo, sintetiza o que antes não existia, absorve até mais do que precisa. Excessos de cálcio vão criar vértebras calcificadas, articulações duras, cálculos renais. Mas, como referência, o que se tem dito é que crianças precisam de 400 a 500 mg por dia, adultos 800 mg, adolescentes, grávidas e mães amamentando 1200 mg; e é bom lembrar que o sol e os exercícios fixam o cálcio no organismo, da mesma forma que a mastigação fixa o cálcio nos dentes.

O bebê mama, dorme, cresce.
Depende todinho de você.
Quando está nervoso, é o calor do seu colo que o acalma.
Então, me diga: você acha mesmo que uma vaca se preocuparia com ele tanto quanto você?
E a Nestlé?

Por Sonia Hirsch. Mamãe, eu quero, guia prático de alimentação para crianças de todas as idades.

*1. Eu particularmente não colocava meu filho para arrotar, julgava errôneo, algo anti-natural, instintivamente desnecessário. Para mim, deveria deixá-lo tranquilo, às vezes em posição favorável, para que seu pequeno organismo reaja sozinho.

*2. Uma pena que hoje em dia a soja seja algo até artificial de tão transgênico! Olhem esta matéria: http://nossavidaverde.blogspot.com/2009/07/soja-mentira.html


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Carta da Terra

Casa Cultural Anitcha




A CARTA DA TERRA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.


CARTA DA ECOPEDAGOGIA

Em defesa de uma Pedagogia da Terra

1. Nossa Mãe Terra é um organismo vivo e em evolução. O que for feito a ela repercutirá em todos os seus filhos. Ela requer de nós uma consciência e uma cidadania planetárias, isto é, o reconhecimento de que somos parte da Terra e de que podemos perecer com a sua destruição ou podemos viver com ela em harmonia, participando do seu devir.

2. A mudança do paradigma economicista é condição necessária para estabelecer um desenvolvimento com justiça e eqüidade. Para ser sustentável, o desenvolvimento precisa ser economicamente factível, ecologicamente apropriado, socialmente justo, includente, culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação. O bem-estar não pode ser só social; deve ser também sócio-cósmico.

3. A sustentabilidade econômica e a preservação do meio ambiente dependem também de uma consciência ecológica e esta da educação. A sustentabilidade deve ser um princípio interdisciplinar reorientador da educação, do planejamento escolar, dos sistemas de ensino e dos projetos político-pedagógicos da escola. Os objetivos e conteúdos curriculares devem ser significativos para o(a) educando(a) e também para a saúde do planeta.

4. A ecopedagogia, fundada na consciência de que pertencemos a uma única comunidade da vida, desenvolve a solidariedade e a cidadania planetárias. A cidadania planetáriasupõe o reconhecimento e a prática da planetaridade, isto é, tratar o planeta como um ser vivo e inteligente. A planetaridade deve levar-nos a sentir e viver nossa cotidianidade em conexão com o universo e em relação harmônica consigo, com os outros seres do planeta e com a natureza, considerando seus elementos e dinâmica. Trata-se de uma opção de vida por uma relação saudável e equilibrada com o contexto, consigo mesmo, com os outros, com o ambiente mais próximo e com os demais ambientes.

5. A partir da problemática ambiental vivida cotidianamente pelas pessoas nos grupos e espaços de convivência e na busca humana da felicidade, processa-se a consciência ecológica e opera-se a mudança de mentalidade. A vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia pois a condição humana passa inexoravelmente por ela. A ecopedagogia implica numa mudança radical de mentalidade em relação à qualidade de vida e ao meio ambiente, que está diretamente ligada ao tipo de convivência que mantemos com nós mesmos, com os outros e com a natureza.

6. A ecopedagogia não se dirige apenas aos educadores, mas a todos os cidadãos do planeta. Ela está ligada ao projeto utópico de mudança nas relações humanas, sociais e ambientais, promovendo a educação sustentável (ecoeducação) e ambiental com base no pensamento crítico e inovador, em seus modos formal, não formal e informal, tendo como propósito a formação de cidadãos com consciência local e planetária que valorizem a autodeterminação dos povos e a soberania das nações.

7. As exigências da sociedade planetária devem ser trabalhadas pedagogicamente a partir da vida cotidiana, da subjetividade, isto é, a partir das necessidades e interesses das pessoas. Educar para a cidadania planetária supõe o desenvolvimento de novas capacidades, tais como: sentir, intuir, vibrar emocionalmente; imaginar, inventar, criar e recriar; relacionar e inter-conectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se, expressar-se; localizar, processar e utilizar a imensa informação da aldeia global; buscar causas e prever conseqüências; criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões. Essas capacidades devem levar as pessoas a pensar e agir processualmente, em totalidade e transdisciplinarmente.

8. A ecopedagogia tem por finalidade reeducar o olhar das pessoas, isto é, desenvolver a atitude de observar e evitar a presença de agressões ao meio ambiente e aos viventes e o desperdício, a poluição sonora, visual, a poluição da água e do ar etc. para intervir no mundo no sentido de reeducar o habitante do planeta e reverter a cultura do descartável. Experiências cotidianas aparentemente insignificantes, como uma corrente de ar, um sopro de respiração, a água da manhã na face, fundamentam as relações consigo mesmo e com o mundo. A tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperarmos a consciência dessas experiências cotidianas. Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso.

9. Uma educação para a cidadania planetária tem por finalidade a construção de uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza. A cultura da sustentabilidade deve nos levar a saber selecionar o que é realmente sustentável em nossas vidas, em contato com a vida dos outros. Só assim seremos cúmplices nos processos de promoção da vida e caminharemos com sentido. Caminhar com sentido significa dar sentido ao que fazemos, compartilhar sentidos, impregnar de sentido as práticas da vida cotidiana e compreender o sem sentido de muitas outras práticas que aberta ou solapadamente tratam de impor-se e sobrepor-se a nossas vidas cotidianamente.

10. A ecopedagogia propõe uma nova forma de governabilidade diante da ingovernabilidade do gigantismo dos sistemas de ensino, propondo a descentralização e uma racionalidade baseadas na ação comunicativa, na gestão democrática, na autonomia, na participação, na ética e na diversidade cultural. Entendida dessa forma, a ecopedagogia se apresenta como uma nova pedagogia dos direitos que associa direitos humanos – econômicos, culturais, políticos e ambientais - e direitos planetários, impulsionando o resgate da cultura e da sabedoria popular. Ela desenvolve a capacidade de deslumbramento e de reverência diante da complexidade do mundo e a vinculação amorosa com a Terra.